Saiba mais sobre a doença
Todos nós, em algum momento de
nossas vidas, estivemos preocupados com o estado de saúde de nosso corpo.
Por vezes, é uma simples dor
de cabeça, uma falta de ar repentina, uma tosse que não nos deixa, uma
infinidade de circunstâncias que nos apavoram.
Devemos por precaução,
anualmente fazer uma quantidade de exames rotineiros, recomendados por um clínico
geral, para que possamos saber como estamos e o que, se necessário, deveremos realizar,
para podermos usufruir saúde plena.
Existem, no entanto, certos
tipos de doenças, que vão surgindo de um modo tão silencioso e sem sintomas
aparentes e, quando detectadas, obrigam a um tratamento prolongado e oneroso.
Poderíamos relacionar uma
infinidade dessas doenças, mas neste dia, quero deixar assunto bem
esclarecedor, sobre a enfermidade denominada DIABETES.
Sabemos que pode ser prevenida
e evitada, se regularmente tivermos os necessários cuidados com nosso corpo,
condição principal para evitar situações de alto risco.
Mas se já estivermos sendo portadores da
enfermidade, podemos conviver com ela, seguindo todas as prescrições que serão recomendadas, desde
alimentação e medicação.
Para um bom esclarecimento, e
porque devemos sempre estar devidamente informados, segue matéria da Revista
Saúde, bem minuciosa e muito informativa:
O QUE É?
É uma
disfunção do metabolismo, ou seja, do jeito com que o organismo usa a digestão
dos alimentos para crescer e produzir energia.
A maioria
das comidas que comemos é quebrada em partículas de glicose, um tipo de açúcar
que fica no sangue. Esta substância é o principal combustível para o corpo.
Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde é utilizada pelas células para crescer e produzir energia. No entanto, para que a glicose possa adentrar as células, ela precisa da ajuda de outra substância, a insulina
Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde é utilizada pelas células para crescer e produzir energia. No entanto, para que a glicose possa adentrar as células, ela precisa da ajuda de outra substância, a insulina
.
A
insulina é um hormônio produzido no pâncreas, uma grande glândula localizada
atrás do estômago. Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a
quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as
células do corpo.
Nas
pessoas com diabetes, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou então as
células não respondem da forma esperada à insulina produzida. O que acontece? A
glicose do sangue vai direto para a urina sem que o corpo se aproveite dela.
Quais os tipos existentes de diabetes?
Diabetes
do tipo 1
Diabetes do tipo 2
Diabetes gestacional
Diabetes do tipo 2
Diabetes gestacional
Diabetes
tipo 1
Este tipo
de diabetes é uma doença autoimune. O que significa isto? Significa que o
sistema que seria responsável por defender o corpo de infecções (o sistema
imunológico) atua de forma contrária e acaba lutando contra uma parte do próprio
organismo.
No diabetes, por exemplo, o sistema imunológico
ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina,
matando-as. Assim, este órgão passa a produzir pouca ou nenhuma insulina. Por
conta disso, quem tem diabetes do tipo 1 deve tomar insulina todos os dias.
Diabetes
do tipo 2
Esta
é a forma mais comum do diabetes.
Entre 90%
a 95% das pessoas que são diagnosticadas com esta doença, tem o tipo 2.
Este
diabetes está associada à velhice, obesidade, histórico da moléstia na família
e de diabetes gestacional, além do sedentarismo. Nada menos do que 80% das
pessoas que têm diabetes tipo 2 estão acima do peso ideal.
Por
causa do aumento da obesidade entre crianças e adolescentes, já que as dietas
de hoje em dia não são nada saudáveis, esta doença tem aumentando nestas faixas
etárias.
Nesta
doença, quase sempre o pâncreas produz a quantidade suficiente de insulina,
mas, por razões desconhecidas, o corpo não consegue utilizar esta substância de
forma efetiva.
A este
problema dá-se o nome de resistência à insulina. Depois de alguns anos de
resistência, a produção desta substância acaba diminuindo.
O
resultado é o mesmo de diabetes do tipo 1: a glicose produzida na digestão não
é utilizada como combustível pelo corpo.
Este tipo de diabetes pode causar sérias complicações.
Por isso,
é muito importante reconhecer os sintomas desta doença.
Eles
desenvolvem-se de forma gradual. Ao contrário do que ocorre na do tipo 1, eles
não aparecem repentinamente. Mas podem ser bastante parecidos e são reflexos do
aumento da quantidade de açúcar no sangue:
Cansaço
extremo
Náusea
Aumento da quantidade de urina
Sede além do normal
Perda de peso
Visão embaçada
Infecções frequentes
Náusea
Aumento da quantidade de urina
Sede além do normal
Perda de peso
Visão embaçada
Infecções frequentes
Há
outros sintomas menos frequentes e mais graves:
Dificuldade
de curar cortes e machucados
Coceira na pele (geralmente na área vaginal ou da virilha)
Perda da visão
Impotência
Coceira na pele (geralmente na área vaginal ou da virilha)
Perda da visão
Impotência
Algumas
pessoas, no entanto, não apresentam sintomas.
Diabetes
gestacional
É
uma doença caracterizada pelo aumento do nível de açúcar no sangue que aparece
pela primeira vez na gravidez. Este problema acontece em cerca de 4% das
mulheres que ficam grávidas. Ela pode desaparecer depois do parto ou
transformar-se num diabetes do tipo 2.
Como tratar o diabetes
Ainda
que não exista uma cura definitiva para a doença, o diabético pode ter uma vida
longa e saudável se seguir com atenção e cuidado o tratamento proposto pelo seu
médico.
E que se houver um controle eficaz dos níveis de glicose, por parte do paciente, seja na escolha dos alimentos que consome ou na monitoração correta do açúcar em seu sangue, será possível conviver com a doença por muitos anos, sem que surjam complicações graves como a nefropatia ou a retinopatia diabética.
TRÊS FORMAS DE CONTROLE
O tratamento dos diabéticos envolve, pelo menos, três aspectos importantes: dieta, exercícios e medicamentos.
Alimentação adequada:
É fundamental para que o diabético tenha um metabolismo mais adequado.
Isso contribui para normalizar a glicemia, diminuir os riscos de doenças cardiovasculares, manter o peso saudável, prevenir complicações agudas e crônicas e promover a saúde geral do paciente.
Na prática, para atender a esses objetivos, a dieta deve ser equilibrada como qualquer outra dirigida a pessoas saudáveis, respeitando as particularidades de cada diabético, no que diz respeito a idade, sexo, rotina de atividades físicas e até profissão e situação sócio-econômico-cultural.
PLANO ALIMENTAR
Deve incluir 50 a 60% de carboidratos, 30% de gorduras e 10 a 15% de proteínas.
Os carboidratos simples, como açúcares, devem ser evitados. E os complexos (massas, pães, amidos, farinhas e tubérculos), ingeridos em cinco a seis porções por dia.
Cortar as gorduras saturadas presentes em carnes gordas, embutidos, frituras, laticínios integrais, molhos e cremes e alimentos refogados com excesso de óleo.
As proteínas devem corresponder a duas porções de carne ao dia.
A alimentação deve ser rica em fibras, vitaminas e sais minerais, o que é obtido pelo consumo de duas a quatro porções de frutas, três a cinco porções de hortaliças, e dando preferência a alimentos integrais.
Não é recomendável a ingestão de bebidas alcoólicas, especialmente por pacientes obesos, com aumento de triglicérides e mau controle metabólico.
Depois da leitura do texto que acima transcrevemos, desejamos que todos os que estiveram com os níveis alterados, e já inclusos nas modalidades apresentadas da doença, não deixem de seguir as recomendações médicas.
Sua saúde permanecerá em boas condições ,e a vida ocorrerá satisfatoriamente, por muitos e longos anos.
Aos restantes, que ainda não estão nessa fase de risco, procurem manter uma vida saudável, evitando açucares e outros produtos, que elevem o índice limite.
Vida saudável, em corpo saudável, é o que sempre temos proposto.
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